"Este Blog tem o propósito de divulgar textos de Andréia Regis, assim concretizando a realização de um sonho". Instagram: @andreia.regisapoetisa
CORAÇÃO DE CRIANÇA
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Tem uma ira em mim. Por ver tanta injustiça e intolerância. Os homens deveriam ter coração de criança. Não para serem enganados. Mas, a fim de terem equilíbrio. Para simplesmente sorrir.
Sem você a vida é triste. Passarinho sem verão. Quero você bem aqui. No meu coração. Você faz parte dos meus planos. Neles você inclusão. Mesmo que caia uma tempestade... Você faz parte de mim. Te quero sim. Você faz parte dos meus sonhos. Te quero sim. Ainda que o sol. Venha faltar um dia. Quero você do meu lado. Para sempre. Te quero sim para mim.
A rua já foi florida. Havia pássaros. Crianças a brincar de corrida. A rua um dia já teve paz. As pessoas não tinham na rua Atitudes de animais. Na rua qualquer velho que estivesse Na esquina era meu avó. Na rua qualquer homem voltando Do trabalho no fim de tarde era Meu tio. Lembro da minha rua infantil. Com carinho. Hoje a rua é um lugar redil . Cavalos desenfreados. Bêbados com idade madura, Poderiam ser meu avô a urinar na rua. O que a rua se tornou? As calçadas ocupadas com bares. Mulheres que antes seriam recatas Que cuidariam de sua vida, trocando- se Por nada. Hoje, ando com mil olhos na rua. Não sei o que pode reservar-me o Caminho mais adiante. Na rua não se pode sorrir, nem andar Como dantes. Hoje só restou à rua, A violência. A bebedice, A velocidade, e coisas banais. A rua hoje não é nada. E não há mais nada da minha rua Infantil.
Tudo se dilui Tudo passa, Deteriora-se virando vento. Pessoas envelhecem Viram lembranças nas cabeças antigas. Mas as gerações se justapõem. E tudo que foi vivido transforma-se Em não existente. Em transparente Em inconsciente. Em não lembrar.
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